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Raios matam 100 pessoas por ano no Brasil

Nas duas últimas semana de fevereiro, cinco pessoas, entre elas dois índios de Rondônia, morreram no Brasil, atingidas por raios. Essas mortes vieram engrossar as estatísticas sobre pessoas vitimas por raios no País. São cerca de cem óbitos anualmente e um prejuízo financeiro muito grande.

O Brasil é o que concentra o maior número de descargas elétricas no mundo - são 60 milhões por ano. Nesse ranking, os Estados Unidos figuram em segundo lugar (com 30 milhões de raios no mesmo período) e o Sudão, em terceiro.

Os raios matam mais pessoas do que furacões ou tornados, segundo a Agência Americana para Desastres.

No Brasil, estudos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelam que a maior incidência das descargas elétricas se localiza na região amazônica, seguida pelas regiões centro - oeste e sudeste. Os principais motivos seriam a umidade e o calor de Amazônia, e as cadeias de montanhas do sudeste, devido às movimentações de frente de ar.

O Inpe monitora os raios que caem em todo o Brasil por meio de duas redes de sensores instalados no solo. Além disso, o instituto mantém parceria com a NASA para usar imagens de satélite desde 1998.

Levantamento do Governo mostra que o setor elétrico é o que tem mais prejuízo por causa das descargas elétricas no Brasil. São cerca de R$ 600 milhões por ano, em média. As empresas de telecomunicação gastam cerca de R$ 100 milhões anuais com esse problema.Pára - Raios

A falta de pára - raios em épocas de temporais pode representar sérios prejuízos pois a descarga elétrica de um raio sobre uma antena ( televisão, rádio) ou sobre um poste de energia elétrica ,causa a queima de equipamento domésticos (eletrodomésticos computadores, etc ).

O raio representa também graves riscos para as pessoas, principalmente aquelas surpreendidas debaixo de arvores ou em áreas descampadas, ou ainda que estejam trabalhando próximo a estruturas metálicas.

Segundo especialista, o sistema de pára - raios é projetado para ser o melhor caminho para conduzir as cargas elétricas indesejáveis para a terra, pelo sistema de aterramento. Eles advertem ,ainda, que um sistema instalado em uma chaminé não é o mesmo indicado para edifícios e o do edifício indicado pra uma indústria térrea de grandes proporções ou parques, quadras e outros. Mudanças climáticas causam fenômeno

O professor e pesquisador José Antonio Marengo, que está vinculado ao setor de meteorologia do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) tem estudado por muitos anos a questão dos raios. Ele explica que, apesar da formação dos raios esta relacionada a fenômenos ambientais, a ação de homem já está influenciado no aumento dos casos de descargas elétricas já que os grandes centros urbanos viram “ilhas de calor” e provocam mudanças no clima.

O professor acredita que as alterações climáticas no País que vem sendo duramente afetado pelo desmatamento amazônico, está modificando o regime de chuvas em toda a América do Sul, inclusive na Bacia do Prata. A fumaça das queimadas também estaria alcançando o sul do continente. Tudo isso somando se torna responsável por tempestades, raios e relâmpagos.

O Inpe monitora os raios que caem em todo o Brasil por meio de duas redes de sensores instalados no solo. Além disso, o Instituto mantém uma parceria com a NASA para usar imagens de satélite desde 1998.

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